Avalie seu percurso de aprendizagem nesta disciplina:
a) Importância das TIC na prática docente:
As TIC proporcionam aos professores e alunos o acesso às novas fontes de informações necessárias para um melhor desempenho no desenvolvimento das aulas.
b) Possibilidades vislumbradas do uso das TIC nas aulas:
As TIC possibilitam o acesso rápido e em tempo real dos conteúdos e das informações.
c) Aprendizagem nas aulas de Metodologia do Ensino utilizando TIC:
Teve grande utilidade, pois tive acesso a diversas ferramentas e sites que me darão suporte nas aulas que irei ministrar nas escolas nas quais trabalho.
d) O que preciso melhorar na minha aprendizagem utilizando TIC?
Preciso fazer uma pesquisa nos portais de educação, como o Portal do Professor, para aprender e adquirir novas opções, dentro da disciplina História da Arte, para serem trabalhadas na sala de aula.
e) Metodologia utilizada pelo professor da disciplina:
O Professor Luis Paulo Mercado nos ensinou sobre a importância de se trabalhar com o Blog e os Portais de Educação. Ele utilizou os recursos necessários para ministrar suas aulas, como: internet, lousa, datashow e notebook, além do seu domínio nos conteúdos da disciplina Metodologia do Ensino Superior II.
f) Sugestões para melhoria da disciplina em futuras ofertas:
Sugestão:
Computadores do laboratório funcionando completamente: desbloqueando sites, como o 'youtube' e a internet com uma boa conexão.
- Levar a criança a conhecer as cores de forma lúdica, através da dramatização do texto "Bom Dia Todas as Cores", de Ruth Rocha.
Bom Dia Todas as Cores - Ruth Rocha
Dramatização
Bom Dia Todas as Cores - Ruth Rocha
Meu amigo Camaleão acordou de bom humor.
- Bom dia, sol, bom dia, flores, bom dia, todas as cores! Lavou o rosto numa folha cheia de orvalho, mudou sua cor para a cor-de-rosa que ele achava a mais bonita de todas, e saiu para o sol, contente da vida.
Meu amigo Camaleão estava feliz porque tinha chegado a primavera. E o sol, finalmente, depois de um inverno longo e frio, brilhava, alegre, no céu.
- Eu hoje estou de bem com a vida, ele disse.
Logo que saiu de casa, o Camaleão encontrou o professor pernilongo. O professor pernilongo toca violino na orquestra do Teatro Florestal.
- Bom dia, professor! Como vai o senhor?
- Bom dia, Camaleão! Mas o que é isso, meu irmão? Por que é que mudou de cor? Essa cor não lhe cai bem... Olhe para o azul do céu. Por que não fica azul também? O Camaleão, amável como ele era, resolveu ficar azul como o céu da primavera...
Até que numa clareira o Camaleão encontrou o sabiá-laranjeira:
- Meu amigo Camaleão, muito bom dia e você! Mas que cor é essa agora? O amigo está azul por quê? E o sabiá explicou que a cor mais linda do mundo era a cor alaranjada, cor de laranja, dourada. Nosso amigo, bem depressa, resolveu mudar de cor. Ficou logo alaranjado, louro, laranja, dourado.
E cantando, alegremente, lá se foi, ainda contente... Na pracinha da floresta, saindo da capelinha, vinha o senhor louva-a-deus, mais a família inteirinha. Ele é um senhor muito sério, que não gosta de gracinha.
- Bom dia, Camaleão! Que cor mais escandalosa! Parece até fantasia pra baile de carnaval... Você devia arranjar uma cor mais natural... Veja o verde da folhagem... Veja o verde da campina... Você devia fazer o que a natureza ensina. É claro que o nosso amigo resolveu mudar de cor. Ficou logo bem verdinho. E foi pelo seu caminho...
Vocês agora já sabem como era o Camaleão. Bastava que alguém falasse, mudava de opinião. Ficava roxo, amarelo, ficava cor-de-pavão. Ficava de toda cor. Não sabia dizer NÃO. Por isso, naquele dia, cada vez que Se encontrava com algum de seus amigos, E que o amigo estranhava a cor com que ele estava... Adivinha o que fazia o nosso Camaleão. Pois ele logo mudava, mudava para outro tom...
Mudou de rosa para azul. De azul para alaranjado. De laranja para verde. De verde para encarnado. Mudou de preto para branco. De branco virou roxinho. De roxo para amarelo. E até para cor de vinho...
Quando o sol começou a se pôr no horizonte, Camaleão resolveu voltar para casa. Estava cansado do longo passeio e mais cansado ainda de tanto mudar de cor. Entrou na sua casinha. Deitou para descansar. E lá ficou a pensar:
- Por mais que a gente se esforce, não pode agradar a todos. Alguns gostam de farofa. Outros preferem farelo... Uns querem comer maçã. Outros preferem marmelo... Tem quem goste de sapato. Tem quem goste de chinelo... E se não fossem os gostos, Que seria do amarelo?
Por isso, no outro dia, Camaleão levantou-se bem cedinho.
- Bom dia, sol, bom dia, flores, bom dia, todas as cores! Lavou o rosto numa folha cheia de orvalho, mudou sua cor para a cor-de-rosa, que ele achava a mais bonita de todas, e saiu para o sol, contente da vida.
Logo que saiu, Camaleão encontrou o sapo cururu, que é cantor de sucesso na Rádio Jovem Floresta.
- Bom dia, meu caro sapo! Que dia mais lindo, não?
- Muito bom dia, amigo Camaleão! Mais que cor mais engraçada, antiga, tão desbotada... Por que é que você não usa uma cor mais avançada?
O Camaleão sorriu e disse para o seu amigo:
- Eu uso as cores que eu gosto, e com isso faço bem. Eu gosto dos bons conselhos, mas faço o que me convém. Quem não agrada a si mesmo, não pode agradar ninguém...
E assim aconteceu O que acabei de contar. Se gostaram, muito bem! Se não gostaram, AZAR!
Ouro Preto é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil. É famoso por sua arquitetura colonial. Localiza-se na latitude 20º23'08" sul, longitude 43º30'29" oeste e altitude média de 1 179 metros. Sua população de 70 227 habitantes, conforme o censo de 2010 (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), está distribuída em 34 272 homens e 35 955 mulheres.
Foi a primeira cidade brasileira a ser declarada, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura, Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade, no ano de 1980.
No município, há treze distritos: Amarantina, Antônio Pereira, Cachoeira do Campo, Engenheiro Correia, Glaura, Lavras Novas, Miguel Burnier, Santa Rita, Santo Antônio do Leite, Santo Antônio do Salto, São Bartolomeu e Rodrigo Silva, além da sede.
O BARROCO MINEIRO
Aleijadinho: "Cristo carregando a cruz", Congonhas.
Chama-se Barroco mineiro a versão peculiar que o estilo Barroco desenvolveu no estado de Minas Gerais, Brasil, entre o início do século XVIII e o final do século XIX. O termo usualmente se refere à arquitetura desse período, mas teve expressões importantes também na escultura e na pintura. O termo Barroco mineiro, porém, apesar de consagrado pelo uso, é uma formulação inexata, visto que boa parte da manifestação artística desse período em Minas Gerais aconteceu dentro da esfera do Rococó, que muitos estudiosos consideram não um simples estilo barroco, mas uma escola independente.
O ALEIJADINHO
Antônio Francisco Lisboa, mais conhecido como Aleijadinho, (Ouro Preto, c. 29 de agosto de 1730 ou, mais provavelmente, 1738 — Ouro Preto, 18 de novembro de 1814) foi um importante escultor, entalhador e arquiteto do Brasil colonial.
Pouco se sabe com certeza sobre sua biografia, que permanece até hoje envolta em cerrado véu de lenda e controvérsia, tornando muito árduo o trabalho de pesquisa sobre ele e ao mesmo tempo transformando-o em uma espécie de herói nacional. A principal fonte documental sobre o Aleijadinho é uma nota biográfica escrita somente cerca de quarenta anos depois de sua morte. Sua trajetória é reconstituída principalmente através das obras que deixou, embora mesmo neste âmbito sua contribuição seja controversa, já que a atribuição da autoria da maior parte das mais de quatrocentas criações que hoje existem associadas ao seu nome foi feita sem qualquer comprovação documental, baseando-se apenas em critérios de semelhança estilística com peças documentadas.
Toda sua obra, entre talha, projetos arquitetônicos, relevos e estatuária, foi realizada em Minas Gerais, especialmente nas cidades de Ouro Preto, Sabará, São João del-Rei e Congonhas. Os principais monumentos que contém suas obras são a Igreja de São Francisco de Assis de Ouro Preto e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Com um estilo relacionado ao Barroco e ao Rococó, é considerado pela crítica brasileira quase em consenso como o maior expoente da arte colonial no Brasil e, ultrapassando as fronteiras brasileiras, para alguns estudiosos estrangeiros é o maior nome do Barroco americano, merecendo um lugar destacado na história da arte do ocidente.
O Projeto
tem como objetivo propiciar aos alunos a possibilidade de
observarem os sítios históricos que os colocam em contato com os temas e
processos históricos
explorados nas disciplinas do curso.
A Viagem em
Estudo a Ouro Preto MG, está relacionado ao estudo desenvolvido na disciplina
História da Arte e assuntos relacionados como: Arte Barroca e O aleijadinho.
c) O que será estudado no local visitado?
Serão estudados: a história da cidade Ouro Preto - MG, O Barroco Brasileiro e o Aleijadinho.
d) O que precisamos saber previamente:
Precisamos conhecer o contexto histórico da cidade de Ouro Preto -MG e do Barroco Brasileiro.
e) Que registros serão feitos no local, com qual(is) instrumento(s)?
Serão feitos registros fotográficos e vídeos dos principais centros históricos da cidade, dos trabalhos artisticos do Aleijadinho, além de entrevistas com historiadores locais.
f) O que será cobrado do aluno como avaliação desta atividade?
AVALIAÇÃO
Após um dia de visita
a várias Igrejas, Mina de ouro desativada do século XVIII, Museus, momentos,
muito conhecimento sobre a Arte Barroca principalmente as de Antonio Francisco
Lisboa (Aleijadinho), Mestre Ataíde, Casa dos Contos e tantos outros. Vamos recordar
o que ficou da nossa viagem?
QUESTÃO 01
Leia o texto e
responda:
O Aleijadinho
“Por ser mulato, o
Aleijadinho não podia freqüentar as igrejas destinadas aos brancos. Mas [...]
todas as irmandades queriam que ele projetasse e decorasse suas igrejas. [...].
Em vez do mármore europeu, o Aleijadinho usava, em suas esculturas,
matéria-prima brasileira: a pedra-sabão da região de MG.”
Quem
foi Aleijadinho?
Em
que época viveu?
Por
que ele tinha esse apelido?
As
igrejas decoradas ou projetadas por Aleijadinho eram acessíveis a maior
parte da população? Justifique.
QUESTÃO 02
Faça um pequeno
relato da Cidade de Ouro Preto depois da nossa visita. Considere os seguintes
aspectos:
a) Ocupação das
encostas
b) Tráfego de
veículos
c) Descuido com a
manutenção
d) Novas construções
e) Por que é
importante preservar o patrimônio histórico de Ouro Preto e de outras
cidades do Brasil?
f) Que medidas podem
ser tomadas para a proteção desse patrimônio?
QUESTÃO 03
Durante toda nossa
visita à cidade de Ouro Preto, você esteve em contato com os resultados do
trabalho realizado pelos trabalhadores da época. Faça um relatório dessa visita
destacando o trabalho escravo e as suas condições de vida e trabalho não deixe
de mencionar se foi possível observar ao longo da nossa visita a luta e
resistência à escravidão por parte dos trabalhadores.
QUESTÃO 04
Avaliar é preciso,
por isso avalie a nossa viagem.
Estudantes de escola carioca recriam obra-prima de Da
Vinci
A famosa e enigmática Mona Lisa, obra-prima de Leonardo da Vinci,
serviu de modelo para a criatividade dos alunos do oitavo ano do Ginásio
Experimental Carioca Rivadávia Corrêa, no centro do Rio de Janeiro. A professora
de artes Janete Martins Bloise escolheu o artista italiano para apresentar aos
estudantes o período do Renascimento. O resultado ficou tão bom que quatro obras
dos alunos foram selecionadas para a Mostra Municipal Conexão das Artes,
organizada pela Secretaria Municipal de Educação.
Depois de ler sobre a arte na época do Renascimento e artistas daquele
período, a professora entregou a cada um dos alunos cópia ampliada, em preto e
branco, da pintura Mona Lisa. Divididos em grupos de quatro, teriam de
trabalhar com colagem e pintura para recriar a obra. Os trabalhos foram filmados
e transformados em vídeo para o blog da escola. Como fundo musical, nada mais
apropriado do que a canção Mona Lisa, de Jorge Vercilo.
O grupo de Paula Oliveira Barros de Souza, 14 anos, criou a Mona
Fashion. “Coloquei adereços e ajeitei o cabelo para a minha Mona Lisa ficar
moderna”, explicou a aluna, que estudou sobre a obra a ponto de saber da
matemática escondida na pintura — ao pintar o retrato, Da Vinci buscou conceitos
matemáticos (razão áurea) para pintar a beleza perfeita.
“Como não temos material didático, busco recursos na Educopédia (enciclopédia
virtual de educação), que nos permite assistir a vários vídeos e visitar
virtualmente museus, como o Louvre, onde está o quadro da Mona Lisa”, explica a
professora Janete. Os alunos do oitavo ano puderam assistir a um vídeo que traça
uma linha do tempo, iniciada com a arte rupestre, passando pelo Renascimento,
movimento intelectual e artístico que surgiu na Itália, entre os séculos 14 e
17.
“No século 16, encontramos, paralelamente ao interesse pela civilização
clássica, o menosprezo pela Idade Média, associada a expressões como barbarismo,
ignorância, obscurantismo, gótico ou sombrio. Por isso, o nome Renascimento”,
destaca um trecho do vídeo. “A vida cultural deixou de ser controlada pela
Igreja Católica e foi influenciada por estudiosos da sociedade greco-romana,
chamados de humanistas.”
Outro artista da Renascença apresentado aos alunos foi Michelangelo, autor da
Pietá e dos afrescos no teto da Capela Sistina, no Vaticano, em Roma.
Entre os quais A Criação de Adão, pintado por volta de 1511. Os
trabalhos dos alunos também foram filmados e postados no blog.
“Em 2011, nossa escola passou a ter período integral, o que está sendo muito
bom”, diz a professora. “Ao ficar o dia todo, a gente se envolve mais nos
projetos, tem mais tempo de conversar com os alunos e conhecê-los melhor.”
As exposições que chegam à cidade também servem de motivação para as aulas.
Este ano, os alunos visitaram a do artista gráfico holandês Maurits Escher
(1898–1972), outro recorreu à matemática para criar gravuras. Para o ano letivo
de 2012, Janete pensa em ampliar o uso da tecnologia nas aulas de arte. A ideia
é que cada turma da escola, do sétimo ao nono ano, tenha seu próprio blog para
postar trabalhos e escrever comentários sobre a arte dos colegas.
(Rovênia
Amorim)
AULA PROPOSTA
Disciplina: Artes Assunto da aula: Monalisa Digital - Releitura Nível de ensino: Ensino Superior
Público–alvo: alunos do Curso de Docência 32ª Turma
• Conhecer ferramentas digitais de programas ou softwares de desenhos, como o
“Tux Paint”, Corel Draw, Paint, Photoshop, entre outros, a história da
“Monalisa” e a biografia de Leonardo da Vinci.
Duração das atividades
5 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
• É importante que os alunos já tenham conhecimento de trabalhar com o
computador e com a internet, que saibam a importância da história da Arte e da
obra “Monalisa” de Da Vinci e suas transformações ao longo da história. Também
tenham conhecimento sobre o que é uma releitura.
Estratégias e recursos da aula
• Aula 1 – O professor pode iniciar a aula com um texto sobre a história de
Monalisa e a biografia de Leonardo da Vinci,com uma leitura dinâmica em sala de
aula, destacando os principais fatos no texto e relatando a grande importância
do trabalhos de Da Vinci para o Renascimentono, no cadernno. Depois propor para
os alunos uma pesquisa na STE sobre o conteúdo.
• Aula 2 - Ver o filme ou parte dele: “Leonardo da Vinci” e registrar no
caderno o sobre a vida de Leonardo, como ele começou a pintar e como ele via a
pintura? O que era a arte para ele?
Relacionar sua capacidade de criar e seu amor pela natureza, mesmo sendo
uma criança, com a capacidade que as crianças da atualidade também possui.
Ressaltar as várias formas de preconceito que ele sofreu para então alcançar o
sucesso, etc;
• Aula 3 – Ver os vídeos de leitura e releitura da monalisa feito no
Paint e no Photoshop no You tube e escolher um software de desenho e
trabalhar suas ferramentas para conhecê-lo. Neste site podemos trabalhar com
“Tux Paint”, encontrado na pagina:http://www.tuxpaint.org/
• Aula 4 – Criar uma releitura individual do desenho da Monalisa com outra
fisionomia, trabalhando outras etnias,culturas,com visual moderno, atualizado,
sem perder a posição e a perspectiva.
• Aula 5 – Terminar a criação e apresentar os trabalhos no data show
para ser visualizado por todos.
Anexos:
Recursos Complementares
Cadernos, apostilas, Cd ou Pen drive, Computador, impressora e papel
sulfite;
Avaliação
Ao apresentar a proposta de trabalho para turma, é importante que o professor
deixe claro os critérios de avaliação, para que os alunos tenham ciência do que
precisaram desenvolver e quais objetivos terão de ser alcançados. O professor
pode propor uma avaliação em conjunto com a turma, isto é, os alunos também
podem avaliar o trabalho dos colegas, dessa forma irão desenvolver senso
crítico. Verifique a sugestão de atividades.
Conhecendo Museus é uma ação projetada pela FJPN (Fundação José de Paiva Neto)
com o objetivo de lançar a reflexão sobre a concepção de Museu como um lugar
provocativo, estimulando as novas gerações a discutir as questões contemporâneas
e a preservação da memória não só para estudantes ou público em geral, mas
também para professores que necessitam de ferramentas que prendam a atenção dos
alunos e lhes instiguem a curiosidade, para saber mais sobre assuntos ligados à
História, à Filosofia, à Geografia, às Artes, Identidade, Sociedade entre
outros.
Referências:
Fonte do Vídeo: Canal: tvmuseus
FOCO DO MUSEU: ARTE
P.M. Bardi e Chateaubriand, na inauguração do MASP em 2 de outubro de 1947
MASP é o mais importante museu de arte ocidental do Hemisfério Sul. Seu acervo é tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN desde 1969, e possui atualmente cerca de 8.000 peças, dentre as quais destacam-se as pinturas ocidentais, principalmente italianas e francesas. Do século XIII aos dias de hoje, pode-se apreciar Rafael, Mantegna e Botticceli – da escola italiana – e Delacroix, Renoir, Monet, Cèzanne, Picasso, Modigliani, Toulouse-Lautrec, Van Gogh, Matisse e Chagall – da chamada Escola de Paris.
Possui também uma grande coleção de pinturas da escola portuguesa, espanhola eflamenga, além de artistas ingleses e latino-americanos, como Diego Rivera. Dentre a coleção de artistas brasileiros, destacam-se Cândido Portinari, Di Cavalcanti, Anita Malfatti e Almeida Junior.
Dentre as esculturas, destacam-se os mármores da deusa grega Higéia do século IV a.C. e a coleção de 73 esculturasde Degas, que só podem ser vistas integralmente no MASP, no Metropolitan Museum de Nova York, ou no Museu D`Orsay, em Paris. Também destacam-se os bronzes de Rodin, as peças de Ernesto di Fiori e Victor Brecheret, entre outros.
Coleções de gravuras, fotografias, desenhos, arqueologia, maiólicas, tapeçaria e artes decorativas européias, além de uma grande coleção de peças kitsch, também fazem parte do acervo do museu.
A convite do Museu d`Orsay de Paris, integra o “Clube dos 19”, do qual participam apenas os museus que possuem os acervos de arte européia mais representativos do século XIX, como Museu d´Orsay de Paris, Metropolitan Museum de Nova York, The Art Institute of Chicago, Museum of Fine Arts de Boston, Van Gogh Museum de Amsterdã, a Kunstaus de Zurique, Hermitage de St. Petersburg, a Galleria Nazionale d´Arte Moderna de Roma e National Gallery e Tate Gallery de Londres.
O museu vem ampliando a sua coleção através de doações de pessoas físicas e de parcerias estabelecidas com empresas e instituições.
O edifício cartão-postal da cidade
O edifício sede do museu, com 11.000 metros quadrados divididos em 5 pavimentos e com vão livre de 74 metros, é um ícone da cidade de São Paulo. Em 1982 foi tombado pelo CONDEPHAAT – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado e em 2003 pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Além de museu, o MASP é um centro cultural que proporciona diversas atividades ao público, como escola de arte, ateliês, espetáculos de dança, música e teatro, palestras e debates, cursos para professores, entre outras tantas atividades realizadas durante todo o ano.
É o museu mais frequentado de São Paulo, com média de 50.000 visitantes/mês (dados Folha de São Paulo, 05 de abril de 2009).
A HISTÓRIA
Fundado em 1947, o MASP foi idealizado por Assis Chateaubriand, empresário e jornalista, e Pietro Maria Bardi, jornalista e crítico de arte italiano. A princípio, instalou-se em quatro andares do prédio dos Diários Associados, império de Chateaubriand formado por 34 jornais, 36 emissoras de rádio, 18 estações de televisão, editora e a revista O Cruzeiro.
As primeiras obras de arte do museu foram selecionadas pessoalmente por P. M. Bardi na Europa do pós-guerra, em suas inúmeras viagens às principais capitais culturais com Chateaubriand.
Chatô, como era chamado, usava seu prestígio político-empresarial entre os grandes empresários da época para arrecadar os recursos para a aquisição das obras.
Como São Paulo era na época a grande capital financeira, principalmente devido a circulação do dinheiro das indústrias e do café, decidiu-se que o MASP seria construído nesta cidade.
A nova sede, na próspera Avenida Paulista, foi projetada por Lina Bo Bardi. Foram 12 anos entre projeto e execução. Lina trabalhou sob uma condição imposta pelo doador do terreno à prefeitura de São Paulo: a vista para o Centro da cidade e para a Serra da Cantareira teria de ser preservada, através do vale da avenida 9 de Julho.
Assim nasceram as quatro colunas do atual museu com um vão livre de 74 metros, assim nasceu um dos cartões postais da cidade de São Paulo, foi inaugurado em 1968. Projeto moderno e ousado para a época, abrigava a coleção do museu, já conhecida e respeitada nos muitos países pelos quais passou durante os anos em que o edifício esteve em construção, como França, Itália, Japão, entre outros.
A inauguração do novo prédio contou com a presença da Rainha Elizabeth II da Inglaterra, além das maiores autoridades brasileiras da época e uma grande participação popular em frente ao edifício.
Como o prédio foi projetado suspenso pelas duas colunas e a vista da Paulista para o centro da cidade fosse preservada, foi concebida uma esplanada abaixo do edifício. Conhecida hoje como “vão livre”, havia sido idealizada por Lina como uma grande praça para crianças, famílias, com brinquedos e muitas plantas.
As colunas do edificio foram pintadas de vermelho somente em 1990 na ocasião dos 40 anos do museu, em parceria com a empresa Suvinil, obedecendo o projeto original de Lina Bo Bardi.
Ao longo de sua história, o museu foi ponto de partida de outras instituições, como a ESPM – Escola Superior de Propaganda e Marketing, cujas atividades foram iniciadas no museu, a escola de artes da FAAP e a Mostra Internacional de Cinema, cuja idéia também nasceu no MASP. Os filmes da mostra eram exibidos com exclusividade no museu em seus primeiros anos.
Na reforma de 1997, o prédio recebeu um terceiro andar subsolo, onde está hoje a reserva técnica, moderno espaço que abriga as peças do acervo enquanto não estão em exposição.
Em 2007, o MASP teve sua coleção reorganizada em 4 grandes exposições, pelo curador coordenador do museu, Prof. Teixeira Coelho, em comemoração aos 60 anos do museu.
O museu vem proporcionando ao público brasileiro, desde sua fundação, centenas de exposições de artistas estrangeiros e grandes exposições internacionais, através do Intercâmbio de obras com diversos museus no mundo e o patrocínio de empresas parceiras, e permanentemente apresenta as obras dos artistas radicados no Brasil através de uma visão contemporânea da produção atual de todas as manifestações artísticas.
ACERVO
Imagem da Galeria Georges Wildenstein, no 2º andar do MASP
O MASP é considerado hoje o mais importante museu de arte do Hemisfério Sul, por possuir o mais rico e abrangente acervo. São cerca de 8.000 peças, em sua grande maioria de arte ocidental, desde o século IV a.C. aos dias de hoje.
São destaques da Coleção do MASP as obras de Rafael, Bellini, Andrea Mantegna e Ticiano, na Escola Italiana.
Os retratos das filhas de Luiz XV, pintados por Nattier, as Alegorias das Quatro Estações de Delacroix e as pinturas de Renoir, Monet, Manet , Cézanne, Toulouse-Lautrec e também as de Van Gogh, Gauguin e Modigliani registram a importância da arte produzida na França, presentes na Coleção.
O MASP também possui a coleção completa de 73 esculturas de Edgar Degas, além de 3 pinturas do artista. A Arte Espanhola está representada por El Greco, Goya, Velázquez, e a Arte Inglesa por Gainsborough, Reynolds, Constable e Turner, entre outros. Dentre os flamengos, citamos Rembrandt, Frans Hals, Cranach e Memling e o tríptico de autoria de Jan Van Dornicke.
Na Arte das Américas marcam presença Calder, Torres Garcia, Diego Rivera e Siqueiros, dentre os muitos artistas brasileiros, Almeida Junior, Cândido Portinari, Anita Malfatti, Victor Brecheret e Flávio de Carvalho. Fazem parte do acervo também núcleos de: Arqueologia, Esculturas, Desenhos, Gravuras, Fotografias, Maiólicas (cerâmicas italianas dos séculos XIV ao XI), além de Tapeçarias, Vestuário e Design.
A convite do “Musèe d’Orsay” o MASP integra desde 2008, o “Clube dos 19”, que congrega os 19 museus cujos acervos são considerados os mais representativos da arte européia do século XIX, como o Musèe d´Orsay, The Art Institute de Chicago, Metropolitan de Nova York, entre outros.
Tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, o acervo do museu vem sendo enriquecido e ampliado através de doações de pessoas físicas e de parcerias com empresas e instituições.
EXPOSIÇÕES
DEUSES E MADONAS - A ARTE DO SAGRADO
DEUSES E MADONAS - A ARTE DO SAGRADO apresenta o universo do sagrado na cultura ocidental através de 40 obras de mestres dos séculos 14 ao 19.
EXPOSIÇÃO DO ACERVO MASP
DEUSES E MADONAS - A ARTE DO SAGRADO
Período:
Desde 15 de outubro de 2010. Sem previsão de encerramento, Acervo MASP
Uma obra-prima de um mestre do Renascimento e uma instalação do artista brasileiro contemporâneo Eder Santos são os destaques de Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado. São Jerônimo Penitente no Deserto, que o jovem Andrea Mantegna concluiu em 1451 e foi uma das principais obras na maior retrospectiva do autor, realizada em 2008 em Paris, no Louvre, está de volta ao MASP depois de restaurada pela equipe do museu francês.
Concebida pelo curador Teixeira Coelho a partir de 40 obras-primas do acervo do museu, a maioria do século 14 ao 19, Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado traz ainda El Greco (Anunciação, de 1600); Delacroix (As quatro estações, c.1856); Botticelli (Virgem com o Menino e São João Batista Criança, c.1490); Tintoretto (Ecce Homo ou Pilatos Apresenta Cristo à Multidão, c.1546); Rafael (A Ressurreição de Cristo, 1499-1502), entre outras.
Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado, por Teixeira Coelho
A representação de deuses e madonas nesta exposição alicerça-se sobre a ideia do sagrado, uma categoria da relação entre o ser humano, a vida e o mundo, que pertence ao campo do indizível, daquilo que foge ao racional. Em sentido comum, o sagrado expressa um atributo moral traduzido pela ideia do bom e do bem. Mas esse é uma visão racional do sagrado, como sugere Rudolf Oto, que cunhou o termo numinoso para referir-se ao sagrado descontado seu aspecto moral e, portanto, seu lado racional. Numinoso é, assim, aquilo que não pode ser traduzido em conceitos, algo de amplo alcance indo muito além do que é “apenas” moral (os deuses gregos não tinham sempre um comportamento moral, e mesmo no monoteísmo cristão há interpretações divergentes sobre a natureza boa ou má das entidades divinas).
O numinoso não se traduz em palavras – mas pode manifestar-se em imagens, como na arte. Hegel anotou que a arte “dá vida ao que é meramente sensorial, atribuindo-lhe uma forma que exprime a alma, o sentimento, o espírito”. Mas a arte anima também, e torna visível, aquilo que é, mais que sensorial, intuitivo e nocional, como o numinoso.
A coleção do MASP reúne obras cujo tema é o numinoso tanto na versão grega clássica como na manifestação cristã que se dão ao redor da ideia dos deuses e das madonas, dois grandes personagens da história da arte ocidental. São dois sistemas de valores distintos, expressos nos pincéis de grandes mestres da arte ocidental. É deles e de sua arte, não do sagrado em si, que trata esta exposição. Durante largo tempo o sagrado foi um tema privilegiado da arte e era o sagrado que interessava, não a arte que o exprimia (e que nem arte, no sentido contemporâneo, era). Hoje, no museu, com obras do século 14 ao 21, a situação se inverte e o assunto central é a arte e seus códigos de representação da realidade e do imaginário.
Serviço Educativo
Como nas mostras compostas por obras do acervo e nas exposições temporárias realizadas pelo MASP, a exposição Deuses e Madonas – A Arte do Sagrado terá um programa educativo elaborado especialmente para atender aos visitantes, professores e alunos de escolas das redes pública e privada. As visitas orientadas são realizadas por uma equipe de profissionais especializados. Informações: 3251 5644, ramal 2112.
Informações Gerais
Período: Desde 15 de outubro de 2010 (sem previsão de encerramento, Acervo MASP)
Local: 2º andar do MASP, Galeria Georges Wildenstein
Curadoria: Teixeira Coelho e Denis Molino
Patrocínio: Samsung, Hospital São Luiz, Lei Federal de Incentivo à Cultura
Produção e Montagem: Equipe MASP
Informações à Imprensa: InterComunique Assessoria de Relações Institucionais.Fone 11 3812 2780
ATIVIDADE: ARTES
Visita a um museu
Objetivos
1) Realizar um estudo de meio que vá além de um simples passeio ou de um questionário a ser respondido pelos alunos após a visita;
2) Explorar o potencial educativo de museus e exposições para a disciplina de artes. Ponto de partida
Escolha um museu ou exposição de arte em sua cidade ou numa cidade próxima. Verifique se existe um programa educativo com visitas e material para professores. Se houver, agende uma visita e participe das atividades para professores, se não, prepare você mesmo um roteiro. De qualquer forma, é fundamental que você visite a exposição antes de levar seus alunos. Sirva-se também do texto Arte, o que é isso? e de outros disponíveis na seção de Artes e Cultura brasileira do site Educação.
Comentário introdutório
Ir a museus e exposições não é simplesmente um ato "ilustrativo" do conteúdo dado em sala de aula. Museus são locais com grande potencial educativo, onde é possível ter contato com obras de arte originais, além de uma verdadeira noção do que é patrimônio histórico e cultural.
Se seus alunos nunca foram a um museu, é importante preparar bem a visita para desmistificar a idéia que muitos têm de que museu é "chato", "lugar de coisa velha"etc. Estratégias
1) Antes da visita:
Escolha a exposição e visite-a;
Agende a visita, se possível;
Conte para seus alunos e prepare uma aula sobre o tema;
Leve imagens para a sala de aula e esclareça alguns conceitos;
Faça uma leitura e interpretação do texto sugerido.
Explique para seus alunos o que é um museu, quais são as regras, por que não devemos tocar em obras de arte.
A maioria dos museus não permite fotografar o acervo, porém nada impede que se registre a visita como um todo, a saída, o museu por fora e pontos interessantes do trajeto. 2) A visita:
A ida ao museu faz parte da visita e o trajeto percorrido chama muito a atenção. Lembre-se também: a saída da escola é uma quebra na rotina.
Se houver agendamento com educadores do museu, os alunos serão divididos em grupos que deverão permanecer unidos até o final. Já se não houve agendamento, siga o roteiro previamente elaborado.
De uma forma ou de outra, não se deve ter a expectativa de ver todo o acervo do museu ou toda a exposição, a não ser que seja pequeno. A visita em grupo deve ser prazerosa e estimular os alunos a voltarem posteriormente com sua família ou amigos.
Não é interessante que os alunos levem questionários para ser respondidos no decorrer da visita. O melhor mesmo é fazer a visita orientada pelo educador, sem fazer anotações.
3) Depois da visita:
Retome em sala de aula o que foi discutido na visita.
Proponha atividades como redações, relatórios e desenhos sobre o passeio.
Verifique quem fotografou a visita e selecione imagens que possam ser expostas.
Sugestões e dicas
Prepare um relatório coletivo. Em uma pasta, agrupe o material escrito, gráfico e fotográfico dos alunos de forma que todos possam ter acesso.